No convívio entre pessoas diferentes, é natural que cada um busque proteger suas necessidades e interesses, a partir do seu ponto de vista. Dessa convivência, podem surgir diferenças de opinião, de interesses e de desejos, que podem se transformar em conflito.
Há várias maneiras de trocar idéias e de lidar com o conflito de interesses:
1- Podemos conversar abertamente sobre o assunto que divide opiniões. Aliás, quando pessoas diferentes têm uma boa conversa, esse diálogo pode trazer muitos benefícios.
2- Podemos levar a diferença de interesses até o Poder Judiciário para que um juiz ou juíza a resolva por nós, mesmo que o acesso a essa Justiça nem sempre seja fácil.
3- Podemos também simplesmente ignorar e evitar, ao máximo, qualquer contato com a pessoa que tenha opiniões tão diferentes das nossas
4- Podemos, ainda, tentar convencer a outra pessoa de que ela está errada e de que nós é que temos a “opinião certa”.
5- E podemos ver, até mesmo na violência, uma maneira com a qual as pessoas frequentemente se utilizam para “resolver suas diferenças”. É a chamada “lei do mais forte”, cuja superioridade pode ser física, armada ou mesmo econômica.
Aliás, em geral, muitos daqueles conflitos que foram “resolvidos” pela violência começaram com um desentendimento simples que poderia ter sido sanado com uma boa conversa.
Podemos afirmar, então, que o conflito não é, em si, um problema; ele é o resultado das diferenças dos pontos de vista das pessoas.
Sendo assim, é até possível extrair um sentido positivo do conflito, na medida em que ele nos proporciona (re)pensar sobre nós mesmos e as nossas relações com o outro. Os problemas começam mesmo quando as pessoas não conseguem lidar de uma maneira positiva com o conflito.
Bibliografia: Cartilha: O que é Justiça Comunitária?
Ministério da Justiça, 3o. Edição, 2010.
Bibliografia: Cartilha: O que é Justiça Comunitária?
Ministério da Justiça, 3o. Edição, 2010.
É interessante pensarmos a respeito do aspecto positivo do conflito, percebendo a oportunidade gerada por ele para um crescimento e mudanças de posturas, conceitos e paradigmas! Nos mobiliza para uma nova forma de posicionamento diante dele bem como também para nos apoderarmos de sua resolução.
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